Vacas loucas, frangos com nitrofuranos, bactérias mortíferas nos alimentos… Nos tempos que correm os consumidores preocupam-se cada vez mais, e com razão, com a qualidade dos alimentos que chegam à sua mesa.
Infelizmente, não é raro encontrarmos, nos nossos testes, produtos com muitos aditivos, aditivos desnecessários ou em doses elevadas de aditivos.
Encontrámos conservantes em doses superiores às necessárias, embora a lei seja respeitada. Entre estes conservantes encontravam-se o anidrido sulfuroso e os sulfitos (aditivos que podem provocar reacções alérgicas). O ácido sórbico, apesar de inofensivo nas doses usadas, poderia ser evitado.
Detectámos a presença de fosfatos, que, apesar de permitidos por lei, podem ser enganosos: retêm água, que vai ser paga pelo consumidor ao preço de marisco.
Fosfatos, nitratos, nitritos, sulfitos, glutamatos e corantes… algumas salsichas são um autêntico cocktail de aditivos, quase todos desnecessários ou enganadores. Os fosfatos retêm água, que o consumidor vai pagar ao preço de salsicha; os nitratos e nitritos poderiam ser evitados, porque se trata de um produto fresco, com um prazo de validade muito curto; os sulfitos são inúteis e até enganadores, porque restauram a cor original do produto, dando a sensação que o mesmo está sempre fresco; os glutamatos são intensificadores de sabor que, além de inúteis e falaciosos, podem provocar reacções alérgicas; por fim, os corantes dão cor aos produtos, ludibriando o consumidor.
Fonte: DECO/Proteste