Quem, durante o Verão, preferiu as saladas, as sopas e a fruta, em princípio não terá de se preocupar com suplementos vitamínicos, dado que uma alimentação variada e equilibrada é já composta por todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Por outro lado, quem passou as férias a fazer refeições rápidas na rua, à base de sanduíches, pizzas, hambúrgueres e gelados, o melhor será equilibrar e repor as carências nutricionais de uma alimentação rica em calorias, mas pobre em nutrientes.
O trabalho e as aulas estão à porta e exige-se o melhor desempenho possível, tanto físico como intelectual. «Uma alimentação variada dispensa qualquer tipo de suplementos vitamínicos.
Pode haver casos excepcionais de carência de ingestão de alimentos, doenças como a diabetes ou em que não há uma boa absorção intestinal, em casos de grande desgaste físico, de stress ou em fumadores dado que o tabaco é um pró-oxidante, como tal recomenda-se um suplemento de antioxidante», explica o Dr. Nuno Nunes, nutricionista do Hospital de São Bernardo, em Setúbal. «Pode também haver outros casos especiais em que os suplementos vitamínicos são fundamentais.» «É o caso dos doentes com obesidade mórbida, sujeitos a colocação de banda gástrica, que têm dietas muito restritivas e têm nos suplementos a única forma de repor todos os nutrientes que não ingerem nos alimentos.» «Pessoas que tenham alergia a vegetais ou intolerância a qualquer outro alimento podem também substituí-los por suplementos», acrescenta o especialista.
Texto de: Cátia Jorge