Depuralina: Suspensa a sua venda

Infarmed diz não ser a autoridade competente

A área dos suplementos alimentares é fiscalizada pelo Gabinete de Planeamento de Políticas, do Ministério da Agricultura, e pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), e não pela Autoridade dos Medicamentos, esclareceu hoje o Infarmed.

O esclarecimento surge na sequência da notificação de três reacções adversas graves, que podem estar associadas ao consumo do suplemento alimentar Depuralina e cuja venda foi hoje suspensa.

Em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento informou ter dado conhecimento das suspeitas das reacções adversas às entidades competentes, mas não lhe compete fiscalizar os suplementos alimentares.

«O Infarmed, como é seu dever, dará todo o apoio técnico-científico às referidas entidades, dentro das suas áreas de competência», lê-se ainda no comunicado.

Num comunicado conjunto da Direcção-Geral da Saúde, Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e Infarmed foi oficialmente divulgada a suspensão imediata da venda do suplemento alimentar devido a «fortes suspeitas de associação causal entre a utilização» do produto e o aparecimento de episódios tóxicos graves.

Produtos «naturais» também têm riscos

A presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (Dra. Alexandra Bento) alertou hoje para os riscos dos produtos naturais como a depuralina que, apesar de serem de venda livre, têm substâncias activas que podem causar efeitos adversos.

Alexandra Bento falava à Agência Lusa a propósito de três casos graves de doença aguda que foram registados em pessoas que utilizaram o suplemento alimentar Depuralina.

De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde, as autoridades concluíram que existem «fortes suspeitas de associação causal entre a utilização de Depuralina e o aparecimento de episódios tóxicos graves, nomeadamente choque anafiláctico e hepatotoxicidade».

Por esta razão, as autoridades determinaram a «suspensão imediata da comercialização do suplemento alimentar Depuralina».

A presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas conhece o produto, mas admite que a informação sobre a sua composição não é suficientemente específica, nomeadamente que componentes das substâncias fazem parte da sua composição.

A Depuralina é um suplemento alimentar de alto conteúdo em fibras e da sua composição fazem parte substâncias como linhaça do Canadá, farelo de trigo, farelo de aveia, Figueira-da-Índia, dente de leão, entre outros.

Sinceramente não percebi qual era o ingrediente nocivo na composição...

Eu pessoalmente acredito que este producto tenha sido alvo das diversas medidas, puramente por questões de pressão das empresas farmaceuticas.

Pois, existem milhares de pessoas tomando o mesmo e apenas 3 pessoas, que não se conhecem os nomes, nem onde estão a ser tratadas, evidenciaram tais alterações ao seu normal funcionamento.

E o paracetamol, quantos pacientes tiveram efeitos secundários? Alguma vez foi alvo de medidas extremas? Porquê?


Para terminar, REGULAMENTEM a lei dos produtos Naturais e Nutricionais!

Depuralina, volta de novo ao mercado.

Afinal de contas, após estudos em diversos laboratórios, verificou-se que de nocivo, nada têm.

Confirmou-se as suspeitas de que este tipo de pressões dos "grandes" para os "pequenos" ainda tem muita força.

Infelizmente os "gigantes" farmacêuticos têm demasiado poder!
Basta lembrar que os suplementos 5-HTP e Melatonina foram proíbidos por pressões do fabricante do ... Xanax.